Revista Ecológico

  • Edição: Toda Lua Cheia
  • Natureza Medicinal

sábado, 29 de janeiro de 2011

Informamos que estamos com um site na rede http://www.naturezadosertao.com.br/ , onde temos disponibilizados conteúdos mais atualizados e uma comunicação mais ágil. Esperamos sua visita e contato. Abraço fraterno,

Marcos Guião

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Meus caros amigos e leitores,



Informamos que por motivos alheios a nossa vontade, a matéria referente ao tema das plantas medicinais do mês de abril não foi publicada na revista Ecológico. Portanto também não publicamos o conteúdo dessa página em nosso blog para não causar uma certa confusão entre os leitores da revista Ecológico e os seguidores/leitores de nossos conteúdos do blog "Natureza Medicinal."

No próximo mês de junho revista vai sair no dia 5 de junho devido ao Dia Mundial de Meio Ambiente. A partir deste próximo número vamos colocar também algumas informações sobre as crendices, benzeções e pajelanças que nossa cultura tem a revelar.

Espero que vocês continuem a ler e a participar de nossas matérias. Abração,



Marcos Guião

Pau-doce


Depois de caminhar por um dia inteiro debaixo do sol inclemente que assola o sertão é fácil compreender porque o sertanejo tem a pele curtida como couro. A sensação é de algo constantemente pressionando nossa cabeça, acachapando nossos ombros e fazendo com que nossos pés se arrastem pelos caminhos empoeirados pesando toneladas. É coisa de deixar qualquer um de miolo mole.
Chico da Mata seguia na minha frente, sempre atento a tudo em seu redor. Aqui e ali apontava prum pau, dizia nome e sobrenome, serventia e manejo correto de uso. Atrás, eu me arrastava ensopado de suor dentro da roupa já pregada no corpo. Caminhávamos a ermo procurando atender solicitação aflitiva de uma amiga moradora na capital por determinada planta, mas ele “tava sem muito parpite de onde achar a tal”. Aquilo já tava passando do razoável, pois a tarde avançava célere, nossa água tava no fim e a fome já dava sinais contundentes em minhas entranhas.
Foi então que ele topou com uma pequena arvoreta a sua frente e ali mesmo se arranchou debaixo da modesta sombra. Tirou da cinta o facão e lasqueou o tronco, raspou a fina casca escura de fora, jogando aquela lasca levemente amarelada prá dentro da boca larga e sem muitos dentes. Repetiu o processo e me passou também um pedaço preparado com o mesmo capricho antes de me contar um causo interessante sobre aquela planta, o Pau-doce (Vochisia rufa) ou Quina-doce como alguns a conhecem.
Certa vez ele tava tocando um serviço lá pros lados da Bahia e o carro em que ele e seus companheiros viajavam quebrou lá no meio do mundo. De um lado e de outro só se via a chapada com um cerrado ainda bem formado cortado pela empoeirada estrada que ligava nada a lugar nenhum. Sem vivente algum por perto, a fome e a sede passou a torturar lentamente o grupo debaixo de um sol semelhante ao que nos acossava. “O patrão tinha sumido prá buscar socorro indesde cedo e nóis ali, sofrendo. Desacossoado, saí pelo meio dos matos caçando um trem prá cumê e bebe. Foi quando se dei com esse Pau-doce, ranquei umas lasca grande e comi até me fartá. Chamei o povo e a pova que tamém tavam com fome e foi um furdúncio no meio daquele gerais!”
Ainda de acordo com ele, essa é uma planta “fresca”, boa para tratar de diabetes porque é doce. Algum tempo depois fiquei sabendo que o Exército de Goiás quando realiza treinamento nos campos dos cerrados, recomenda a seus recrutas que se alimentem da casca desta planta. Ela é rica em glicose e diminui muito a sensação de sede provocada pelo calor, exatamente como Chico havia feito com seus companheiros e comigo também. Outros raizeiros ainda recomendam seu uso para tratar a doença de Chagas, arritmias cardíacas, agindo também como vermífugo, antidesentérico e inflamações oculares, além de entrar na composição dos xaropes para gripe e tosse. Nos desconfortos intestinais acompanhado de indisposição, basta colocar um pedacico da casca num copo d’água fria ou morna e beber. Logo depois a aflição desaparece e a fome aparece.
Aqueles que trabalham orientados pelos preceitos da Medicina Tradicional Chinesa muitas vezes encontram o quadro de deficiência do yin do Baço/Pâncreas, com o surgimento espontâneo de manchas arroxeadas nos membros dos pacientes, edema, língua úmida, crescida e com marcas de dentes.
Nestes casos essa planta tem resultados maravilhosos quando utilizada na forma de tintura. Coloque cerca de 100 gr das cascas do Pau-doce para macerar em ½ litro de álcool de cereais a 70% por uns quinze dias. Depois disso coe e tome uma colher de cafezinho pelo menos duas vezes ao dia sempre diluído em água. Até a próxima lua!


Contatos com Marcos Guião: aroeiradosertao@gmail.com

Matéria publicada na Revista Ecológico na lua cheia de maio de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009


Algodãozinho do Campo


Já tive a oportunidade de andar por várias regiões do nosso cerrado, geralmente ladeado por experientes raizeiros e raizeiras que convivem e trabalham com os recursos que generosamente a natureza oferece. Com eles aprendi a abrir meus olhos e o coração para as belezas encontradas nessa típica savana brasileira de muitos desenhos, centenas de espécies medicinais que são utilizadas por seu povo generoso, simples, dotado de uma sabedoria que se reflete em sua cultura de viver completamente integrado com o ambiente que os cerca.
Treinado para pensar de forma acadêmica, durante anos procurei manter um pé no mato e outro nos livros buscando conciliar as informações colhidas nos campos. Custei a entender que nesse universo da informalidade das informações, o sobrenatural convive pacificamente com a lógica e foi neste momento que surgiu um personagem que me ajudou a apaziguar este conflito e a utilizar melhor as plantas encontradas na natureza. Chico da Mata, homem nascido em local incerto no oco do gerais, desde menino teve seu nome associado a mata e seus mistérios, conhecendo como poucos as plantas medicinais brasileiras.
Seu enorme chapéu cobre a cabeça pequena, que descansa em cima do corpo de pouco mais de um metro e meio de altura. Por onde passa, seus olhos miúdos percorrem tudo lentamente e aos poucos tudo desvenda, dá nome e utilidade. Assim é Chico da Mata, homem prático e dono de uma memória que até hoje me causa espanto. Habituado a percorrer longas distâncias em busca de uma raiz que pode curar uma “doença de mulher”, por exemplo, ele não esmorece e nem arreda pé do caminho até ver cumprida sua missão, que é a de curar a todos que o procuram. E não são poucos os que buscam socorro em suas milagrosas misturas.
Numa das primeiras incursões em que tive o privilégio de acompanhá-lo, me chamou muito a atenção o Algodãozinho do campo, (Cochlospermum regium) uma planta de belíssimas flores amarelas e capuchos semelhantes ao nosso conhecido algodão, que quando maduros se abrem expondo seus alvíssimos fios brancos. Empunhando seu enxadão de cabo curto, bem adaptado ao seu tamanho, ele cavou ao redor da planta até dar conhecimento prá onde caminhava sua raiz e aos poucos fez surgir algo semelhante a uma mandioca recoberta por uma casca enegrecida, onde dentro se via uma massa branca e macia. Chico me confidenciou que “essa raiz é a primeira a ser lembrada no preparo de qualquer remédio que trate de inflamação de útero e ovário”.
Com meu outro pé nos livros, descobri que ela também tem grande potencial antioxidante, é indicada no tratamento da gastrite, úlcera péptica, processos inflamatórios na próstata, feridas internas e externas, além de ação laxante e atividade depurativa do sangue. Experimentos comprovam seus efeitos analgésicos, boa atividade antibacteriana e significativa diminuição dos quadros de edema, além de baixa toxicidade. Foi através desta planta que tão bem atende aos incômodos femininos que iniciei uma duradoura e respeitosa amizade com esse valente geraizeiro.

Polvilho das raízes de Algodãozinho
Primeiramente as raízes são raladas e a massa apurada é lavada em água. Em seguida essa massa é espremida num pano limpo para obtenção de uma espécie de leite ralo, que é deixado descansar até que o amido se junte no fundo da vasilha e a água que fica por cima seja escorrida. O polvilho ainda úmido é levado para secar diretamente ao sol e depois de já seco, a recomendação é utilizar uma colherinha de café diluída em meio copo de água após as refeições para combater a inflamação de útero e ovário.


Contatos com Marcos Guião: buriti@uai.com.br
Matéria publicada na Revista Ecológico na lua cheia de março de 2009

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009















Fava D`Anta


Meninos eu vi! Vi mesmo com estes olhos que um dia a terra há de comer e custei a entender o que era “aquilo”. Foi durante um curso ministrado em Coração de Jesus no norte de Minas, que andando por uma rua empoeirada, me deparei com uma cena no mínimo, curiosa. Havia uma montanha dos frutos de Fava D´anta esparramada pelas beiradas daquilo que poderia ser o passeio público.


Espantado, fui perguntando aqui e acolá e acabei por entender o que de fato estava acontecendo ali. Uma das plantas medicinais de grande ocorrência naquela região, é o Faveiro, Fava D´anta ou Favela, (Dimorphandra mollis), uma árvore pequena de casca grossa, escura e descamante. Seus frutos são bagas compridas, de aroma adocicado e que surgem no período que vai de março a agosto, quando o gado começa a ter pouca opção de alimento no pasto e então seus frutos são devorados com voracidade pela vacaria.


O geraizeiro do norte de Minas tem essa árvore nativa espalhada por sua propriedade e de uns tempos prá cá começou um movimento de gente querendo comprar estes frutos, que até então não tinha valor algum. Vieram montados em caminhões, com uma balança enorme na carroceria, cheios de conversa mole. Para que você quer comprar isso? As respostas foram muito criativas, - ração prá porco, veneno prá matar rato, etc... - mas nenhuma delas esclareceu que existe um grande interesse das indústrias farmacêuticas em retirar daquelas favas um flavonóide identificado como rutina, que aparece em concentrações entre 10% e 15% nas cascas de seus frutos.


Essa substância se caracteriza pela capacidade de normalizar a resistência e a permeabilidade dos vasos sanguíneos, reforçando a membrana dos glóbulos vermelhos, principalmente quando consumida em associação a vitamina C. A rutina age com grande eficiência no tratamento das hemorróidas, varizes, varicocele e hemorragias capilares nos pacientes hipertensos ou vítimas de irradiação. Além disso, possui forte atividade antioxidante, retardando o envelhecimento celular.


Anualmente são colhidas cerca de 20.000t de favas verdes em oito estados brasileiros, gerando uma receita anual de 12 milhões de dólares, mas somente uma ínfima parte deste montante fica com o geraizeiro extrativista, já que ano passado o quilo da fava foi comprada no campo por um valor que variou entre R$0,30 e R$0,70. De cada quilo do fruto é extraído entre de 100 a 150 Gr de rutina e fazendo uma conta simples, com aproximadamente 8 quilos do fruto ou R$3,00, consegue-se apurar um quilo de rutina pura. E qual é o preço de comercialização no mercado internacional desta matéria prima? Atualmente o valor está entre 12 e 15 dólares...


O Brasil comercializa 95% do que produz de rutina para esse mercado e não raramente isto é processado lá fora e retorna ao nosso país já na forma de medicamento. Nada contra, pois afinal de contas todos estão trabalhando. Mas nosso esquecido geraizeiro precisa ser capacitado para que sua coleta extrativista seja realizada obedecendo a um manejo adequado desta planta, pois senão daqui a algum tempo vamos assistir ao desaparecimento de mais uma espécie medicinal do cerrado.





Chá de Fava D´Anta para Combater Varizes e Hemorróidas


Triture o equivalente a uma xícara dos frutos do Faveiro e despeje num litro de água ainda fria e coloque para ferver por mais ou menos uns 10 a 15 minutos. Deixe descansar por meia hora e tome este chá durante todo o dia, lembrando-se de que todo chá deve ser consumido no mesmo dia em que foi preparado. Para alcançar um melhor resultado, tome junto 1 Gr de vitamina C enquanto durar o tratamento. Boa sorte e até breve.


domingo, 25 de janeiro de 2009

Pacari


Há alguns anos tive a oportunidade de conhecer uma árvore que durante o período de inverno no cerrado, chama atenção pela beleza e delicadeza de suas flores. Isto se deu em Goiás, onde pela primeira vez eu soube das propriedades medicinais do Pacari (Lafoensia pacari), uma planta que daí em diante se tornou grande aliada de nosso trabalho.

Suas propriedades medicinais mais difundidas estão relacionadas com o combate aos quadros de gastrites e úlceras, através do uso de suas entrecascas. Isso se deve a presença dos taninos, que aos nossos sentidos gustativos nos dá a sensação de “apertamento”. Do ponto de vista físico/químico, os taninos têm a propriedade de coagular as albuminas das mucosas e dos tecidos, criando uma camada de coagulação isoladora e protetora, cujo efeito é reduzir a irritabilidade e a dor, detendo assim, os pequenos derrames de sangue.

Pesquisa realizada e publicada dá conta de que o chá de suas folhas e cascas combate com eficiência os microrganismos patogênicos de Candida albicans e Staphylococcus aureus. Assim, pode-se pensar em usá-lo em banhos, compressas ou ainda em bochechos para combater aftas ou ferimentos. Atualmente um grupo de mulheres de São Gonçalo do Rio das Pedras (MG) utiliza esta planta no preparo de sabonetes, xampus e condicionadores visando diminuir a oleosidade da pele, com ótimos resultados nas dermatites, acnes, afecções diversas da pele e do couro cabeludo.

Mas foi durante uma palestra proferida por um médico da cidade de Ceres (GO), o Dr. Evando, que realmente me encantei com as propriedades do Pacari. De acordo com ele, um raizeiro de sua região lhe chamou a atenção para as características das cascas do Pacari. Seus galhos são revestidos de várias camadas de celulose que aos poucos vão se soltando, como se estivesse “rejeitando” partes de si mesma. A partir dessa observação iniciou-se seu uso nos doentes com afecções de pele, excluídos ou rejeitados do convívio social devido à aparência física que estas enfermidades provocam.

Já tive a oportunidade de administrar o uso interno do Pacari em alguns casos com essas características físicas e psicológicas de “rejeição” e os resultados foram surpreendentes.

Preparo do Pacari

A coleta de cascas implica em seguir algumas regras básicas, como nunca retirá-la do tronco principal, pois assim você está correndo sério risco de matar a planta. Escolha sempre um galho lateral já maduro e faça sua remoção usando uma ferramenta afiada e limpa, do tipo facão ou machado. Retire e despreze os galhos mais finos e folhas, raspando em seguida toda a casca externa que recobre a entrecasca. Apóie sobre uma base dura este ramo do Pacari e bata firme com algo pesado, tipo um martelo ou um porrete para que a entrecasca se solte facilmente da madeira.

De acordo com o conhecimento tradicional, a quantidade de casca a ser colocada num copo de água fria deverá ser do mesmo tamanho da última falange do dedo mínimo do doente. Deixe curtir por algum tempo e depois vá tomando aos poucos esse macerado durante todo o dia. Simples, não é mesmo? Coisa de gente simples...

Contatos com Marcos Guião: buriti@uai.com.br


Matéria publicada na Revista Ecológico em janeiro de 2009

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Jatobá


Durante uma viagem ao estado do Pará, tive a oportunidade de vivenciar uma das mais ricas experiências de minha vida de raizeiro. A floresta amazônica na região do Rio Capim encanta a todos com suas belezas, mistérios e lendas. Foi com um mateiro da região e mais uma amiga que decidimos sair do acampamento onde nos encontrávamos para buscar o afamado “vinho de jatobá”.
Raimundo, o mateiro, não estava lá muito satisfeito com aquela pequena aventura, pois ele considerava nosso esforço quase sem sentido, uma vez que estávamos acompanhados de uma mulher, o que de acordo com as crenças locais faz a árvore “esconder” o vinho!!! Fiquei espantando com tamanho poder atribuído as mulheres da região. Mas mesmo assim seguimos em frente até uma clareira rodeada de enormes árvores, onde paramos em frente a um gigantesco Jatobá (Hymenaea caubaril).
Diante do tronco maciço, Raimundo empunhou seu trado, uma espécie de furadeira manual, e iniciou a perfuração procurando chegar até o centro do caule, onde corre o “vinho” ou a seiva bruta que alimenta a árvore. Uma nuvem de mosquitos literalmente estava transformando nossa modesta expedição num inferno, quando de repente Raimundo grita: “Óia o vinho seu moço!”
Rapidamente colocamos um balde logo embaixo do furo para aparar uma verdadeira cascata escura que jorrava aos borbotões. Conseguimos coletar quase 7 litros do vinho, que de acordo com Raimundo, só desceu porque “a menina não tava menstruada...” Cuidadosamente ele cortou um galho fino de uma árvore, fez tipo uma rolha e tampou o furo, dizendo que no ano seguinte poderia voltar para buscar mais.
De sabor terroso e adstringente, a este vinho são reputadas inúmeras propriedades medicinais, principalmente aquelas ligadas à impotência sexual e aos problemas de fraqueza física e respiratória. A indicação é de uma colher de sopa duas e três vezes ao dia para os adultos e metade da dose para crianças ou idosos.
Outra parte do Jatobá muita utilizada é sua resina, que tem aspecto vítreo amarelado. Colhida diretamente no tronco, ela não se dissolve na água e tradicionalmente é moída até se transformar num pó bem fino e adicionado a um ovo quente, aquele ovo cozido, mas que ainda mantém sua gema amolecida. Toma-se em jejum nos casos de bronquite, asma, pneumonia e até tuberculose. Basta uma pitada deste pó, não mais que isso. Quando ocorre fratura de ossos ou ferimentos graves, este mesmo pó da resina é colocado sobre um pano encharcado com água, de morna para quente e colocado sobre a parte afetada, amarrando bem. Secando, forma-se uma placa rígida, que só se solta depois que os ossos estiverem solidificados ou o ferimento cicatrizado.

Receita de Bolo dos Frutos do Jatobá
Dos frutos raspa-se a farinha, mas como ela é meio grudenta, pode ser necessário levá-la ao pilão ou usar o liquidificador para quebrar os grumos duros. Separe uma xícara e meia dessa farinha, adicione outra xícara e meia de fubá de milho de moinho d`água, uma colher de sopa de fermento, acrescente 3 ovos, uma pitada de sal, três colheres de manteiga, uma xícara de melado e misture tudo numa bacia, batendo bem. Despeje numa forma de bolo untada e polvilhada, levando ao forno com temperatura média e deixe por aproximadamente por 40 minutos. Sirva essa delícia com um cafezinho bem quente. Bão demais!

Receita fornecida por D. Dos Anjos, de São Francisco (MG)


Matéria publicada Revista Ecológico na lua cheia de dezembro de 2008



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